Glossario de audio Vlll

Resposta de frequência

frequency response - 1. Parâmetro que define o comportamento amplitude X frequência de um dispositvo (transdutor, circuito, equipamento ou sistema) e quantifica as frequências máxima e mínima reproduzidas em condições de saida máxima. 2. A banda passante de um dispositivo de áudio. 3. A medida da capacidade de um dispositivo de áudio em responder a uma onda senoidal, sendo portanto uma função complexa medindo ganho e deslocamento de fase. É utiizada para expressar variação de ganho, perda, amplificação ou atenuação de um sinal em função da frequência, normalmente em referência a 1 kHz (padrão). Obs: a expressão "resposta de frequência", comumente encontrada, não é correta.

Medição

É avaliada a banda passante, ou seja, a faixa de frequências reproduzida pelo dispositivo. Acima e abaixo desses limites, o nível de sinal costuma cair.

Procedimento: Um tom puro (onda senoidal) de 1 kHz e nível conhecido é aplicado ao dispositivo e sua saída é medida por meio de um voltímetro (ou outro instrumento adequado) RMS calibrado em dB. Este valor é convencionado como sendo o ponto de referência (0 dB). Em seguida, a frequência do gerador é elevada gradativamente, mantendo-se rigorosamente no mesmo nível. Monitora-se a saída do dispositivo até esta cair a um nível preestabelecido (por exemplo, 3 dB abaixo da referência em 1 kHz). A frequência em que este ponto ocorre é o limite superior de reposta do dispositivo. volta-se a 1 kHz e inverte-se a varredura (reduzindo a frequência do sinal) e repete-se a medição para se encontrar o limite inferior de reposta.

Especificação

Deve-se determinar os limites mínimo e máximo (banda passante) e a variação de decibéis (dB). Em equipamentos puramente eletrônicos (amplificadores, prés, processadores, etc) as condições mínimas podem ser tais como 20Hz-20kHz, +0/-0.5dB ou 20-20000Hz, +0/-0.5dB. Mostra que o equipamento responde de 20 Hertz a 20 kHz (toda a faixa teoricamente audível) variando 0 dB acima e -0.5 dB abaixo da referência (1 kHz). Note que só há queda, um equipamento eletrônico corretamente projetado não apresenta picos na resposta.

Fontes de sinal (tape-decks, toca-discos, receptores de rádio, players digitais, etc) tem reposta mais pobre ou irregular e podem-se encontrar especificações como 30Hz-17kHz, +-3dB, o que corresponde a uma resposta de 30 Hz a 17kHz, variando entre +3 dB a -3dB dentro desta faixa. Aqui podem existir picos e vales na resposta.

Em transdutores (microfones, alto-falantes, etc) as condições são ainda piores, e muitos fabricantes especificam seus produtos com variações (para mais ou para menos) dentro de 6 ou 10 dB.

Designa-se por análise da resposta em frequência o estudo da variação com a frequência do cociente entre dois fasores. A representação do cociente entre fasores em notação polar, entenda-se a representação da amplitude e da fase, define as funções amplitude e fase da resposta em frequência, que explicitam a relação existente entre as amplitudes e a diferença entre as fases das sinusóides subjacentes aos fasores. Na variação da amplitude e da fase com a frequência inscrevem-se a selectividade em amplitude e o atraso de fase em frequência, que suportam a construção de filtros eléctricos de tipo passa-baixo, passa-alto, passa-banda, rejeita-banda, e de igualização de amplitude e de fase.

As representações gráficas das funções amplitude e fase da resposta em frequência, em escala logarítmica, designam-se por diagramas de Bode de amplitude e de fase. Nos diagramas de Bode de amplitude, o eixo das frequências (horizontal) representa-se em escala logarítmica (facto que permite abranger num mesmo gráfico uma gama muito mais ampla de frequências), ao passo que na escala vertical se representa a função 20log10(amplitude), em vez da amplitude apenas, cuja unidade se designa por decibell (dB) de amplitude.

Ver também: largura de banda


Reverberação Acústica / Física

É o resultado das múltiplas reflexões do som nas superfícies de um ambiente. Característica desejável em auditórios, pois dá "corpo" às execuções musicais e ajuda a amenizar o efeito da queda da intensidade sonora com a distância (lei do inverso do quadrado). Entretanto, se excessiva, faz o som perder definição, tornando-se "embolado". Este efeito é facilmente percebido em grandes salas vazias, cavernas ou igrejas.

Também pode ser definida como o campo sonoro remanescente num ambiente após cessar a emissão inicial. O tempo de duração deste campo sonoro é chamado de "tempo de reverberação", sendo este o parâmetro utilizado para se quantificar a reverberação. Segundo Barry Blesser, "a reverberação representa o processo de decaimento da energia sonora após os ecos iniciais".

Na figura ao lado estão esquematizadas as reflexões do som emitido por uma fonte sonora. O ouvinte capta o som direto, e uma fração de segundo depois, começam a chegar a ele as inúmeras reflexões nas superfícies do ambiente. O desenho seguinte demonstra graficamente o som recebido pelo ouvinte, em função do tempo. O som direto aqui é um pulso de curta duração a uma certa distância dele. Este som é seguido por reflexões primárias distintas e logo em seguida, de um conjunto de muitos sons refletidos que se misturam e se sobrepõem naquilo que se chama reverberação. O atraso entre o primeiro estímulo (som direto) e as primeiras reflexões é uma importante caracterísitica de um auditório, e ainda mais importante é o tempo de duração da reverberação.

RFI Eletrônica

Radio Frequency Interference - Interferência de rádiofrequência. A medida da emissão de rádio frequência (RF) de um equipamento. Um distúrbio de RF é um fenômeno eletromagnético com componentes na região das frequências de rádio.

Ver também: EMI

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Rim drive

Tração por polia. Método de tração em toca-discos que faz uso de uma polia de borracha dura entre o eixo do motor e o prato, transmitindo assim o movimento (ver desenho).

Tem como vantagem o alto torque, o que permite fazer mover mecanismos automáticos acoplados ao prato e trabalhar com vários discos empilhados. Entre as décadas de 40 e 60, eram comuns os toca-discos automáticos capazes de reproduzir diversos discos um após o outro, que eram depositados um a um sobre o prato. Para poder mover toda essa engrenagem e ainda girar o prato com 4 ou 6 LPs em cima, só um acoplamento rigido como o proporcionado pela polia pode dar, a baixo custo.

Como desvantagem, o elevado nivel de ruido do motor transmitido à cápsula - o rumble (zoada). E quanto maior a velocidade de motor, mais intenso o efeito. Além disso, a borracha da polia perde a elasticidade com o passar dos anos, aumentando os níveis de rumble e wow & flutter (variações na rotação do prato). Os toca-discos profissionais antigos, utilizados em emissoras de rádio e TV, boates, etc, também possuiam polia, mas conseguiam reduzir o rumble com o uso de pratos bastante pesados e o motor na posição horizontal. Mas isso custava caro, e os aparelhos de consumo (pratos leves) sofriam bastante com o ruido.

Estes toca-discos costumam usar motores AC síncronos, isto é, cuja rotação segue a frequência da rede elétrica que o alimenta (50 ou 60 Hz), sendo bastante estáveis. Toca-discos portáteis, entretanto, empregam pequenos motores DC com controle eletrônico, de desempenho inferior. No eixo do motor há um capstan escalonado em seções, cada uma com um diâmetro diferente, que acionam a polia de acordo com a rotação selecionada por uma alavanca (usualmente 33 1/3, 45 e 78 RPM).

Nos anos 60 os rim-drive começaram a cair em desuso, e ficaram restritos a aparelhos de baixo custo (vitrolas portáteis). Não são mais fabricados desde os anos 80.


Ver também: belt drive | direct drive

Rolo pressor

Pinch roller - Roldana revestida de borracha que pressiona a fita contra o capstan durante a gravação, reprodução ou apagamento, gerando tração suficiente para o movimento da fita.

Muitos gravadores e toca-fitas usam um único conjunto rolo pressor / capstan (este dirigido pelo motor), localizado após as cabeças (na direção do movimento da fita), enquanto modelos profissionais ou domésticos de alto desempenho usam dois rolos, cada um associado a um capstan, dispostos simetricamente em relação às cabeças (um conjunto em cada lado).



Rumble

Zoada - Ruido de baixa frequência num toca-discos gerado pelo contato e atrito das peças móveis do motor, polia (se existente) e prato, transmitidos por via mecânica à cápsula e amplificado pelo sistema de som. Medido em decibéis negativos pela norma DIN B, quanto mais negativo o valor, melhor. Pode mostrar números como -55dB em aparelhos de baixo custo, -60dB nos de desempenho intermediário e -70dB ou mais, em toca-discos de alta fidelidade.

Também pode ser empregado para designar o ruído do motor e transporte da fita magnética em gravadores, embora menos comum.


Leia mais sobre Rumble_measurement na Wikipedia (em inglês)

SBIR Acústica / Física

Speaker Boundary Interference Response - Padrão de interferência destrutiva gerada na resposta de um sistema sonofletor/ambiente, causada por reflexões das ondas sonoras nas superfícies do ambiente (paredes, teto e chão).


Ver também: efeito Allison

Sensibilidade

Nos equipamentos eletrônicos de áudio, é o nível mínimo de sinal necessário para se produzir o nível nominal de saída.
  • Em amplificadores: O nível do sinal de entrada necessário para se produzir a potência especificada pelo fabricante sob uma determinada carga (geralmente 4 ou 8 ohms). [EIA-490]
  • Em receptores de rádio: O nível do sinal de entrada (na antena) necessário para se produzir uma relação sinal/ruído previamente estabelecida.

Nos dispositivos eletromecânicos (transdutores de áudio), um sinal de entrada num valor padrão é aplicado ao transdutor e a saida resultante é medida e estabelecida.
  • Alto-falantes: Como padrão, aplica-se 1 Watt e mede-se a ressão sonora (SPL) a uma distância de 1 metro. [IEC 60268-5]
  • Fones de ouvido (headphoes): Aplica-se 1 mW (miliwatt) e mede-se a pressão sonora sobre o transdutor através de uma dummy head com ummicrofone embutido na "orelha". [IEC 60268-7]
  • Microfones: Aplica-se um tom puro de 1 kHz a 94 dB SPL (1 Pascal) e mede-se o nível do sinal de saída, expresso em mV/Pa (milivolts por Pascal). [IEC 60268-5]

Não confudir com: eficiência (em alto-falantes)

Som Acústica / Física

1. Vibrações transmitidas num meio elástico, sólido, líquido ou gasoso, dentro de uma faixa de frequências e intensidades capazes de serem detectadas pela audição humana. Som (no ar) é uma variação periódica da pressão atmosférica num determinado ponto. 1b. Sensação auditiva provocada por tais vibrações.

2. Material audível registrado num suporte (gravado).

3. Qualquer ruído, barulho.

4. Pop. Um equipamento sonoro.

5. Música. Um estilo musical definido.


Ver também: áudio | audibilidade | velocidade do som

Links externos: Som: Syvum Física

Speakon

Marca registrada da Neutrik para seu conector para caixas acústicas. Considerado atualmente um padrão mundial.



Links externos: Neutrik

SPL Acústica / Física

Sound Pressure Level - Nível de Pressão Sonora (NIS) ou Level Pressure (Lp). Medida da intensidade de um som. Seu valor eficaz (RMS) é expresso em dB sobre um valor de referência, normalmente 20 µPa (micropascais). 0 dB SPL corresponde ao limiar da audição humana (o som mais leve que pode ser ouvido, algo como um inseto voando a 3 metros de distância). 1 pascal equivale a 94 dB SPL.

O ouvido humano, embora seja um detetor de pressão sonora bastante sensível, não exibe uma resposta em frequência plana. Por isso, as medidas de SPL são feitas através de filtros de ponderação, de forma que o nível medido pelo equipamento acompanhe (aproximadamente) a sensação auditiva. Existem diversas curvas de resposta para estes filtros, designados por letras: A, B, C e D (curvas de ponderação). A curva A tenta reproduzir a resposta do ouvido aos tons puros, enquanto a curva C é utilizada para níveis de pico em medições de ruído.

Ao se medir o som gerado por uma fonte, é importante especificar a distância desta ao medidor, uma vez que o SPL cai com a distância d na razão de 1/d (e não 1/d² como a intensidade sonora). O SPL também pode variar de acordo com a posição da fonte. Como exemplo, temos uma corneta acústica, onde a pressão sonora à sua frente é maior que no fundo, exigindo diversas medições, plotadas num gráfico circular (diagrama polar).


Ver também: curvas de ponderação | decibel

Links externos: Conversion of sound units (levels)

Squelch

Silenciador. Recurso encontrado em receptores de FM destinado a eliminar o chiado existente entre as emissoras. Em receptores de microfone sem fio, silencia sua saida quando não há sinal de áudio presente. Desempenha a mesma função do mute, mas pode ter seu limiar de acionamento ajustável pelo usuário.


STC Acústica / Física

Sound Transmission Class (Classe de Transmissão de Som) - O termo STC se refere à classe de tansmissão de som pertendente a um determinado material de construção, geralmente uma parede ou divisória, mas também aplicável a janelas e portas. Também conhecido como SRI (Sound Reduction Index. Padrões de medição e classificação seguem as normas ISO 140 (partes 1 a 14), ISO 717 (partes 1 e 2) ou ASTM E 90 e ASTM E 413.

Quanto maior o valor do STC em decibéis (dB), maior o isolamento proporcionado pela barreira na faixa de frequências estabelecida (normalmente entre 125 e 4000 Hertz).

Os números não são cumulativos, isto é, o STC total de uma divisória consistindo de (por exemplo) uma camada de blocos maciços, uma camada de reboco e uma de vermiculita não será a soma de seus STCs individuais. Assim, para se determinar a classe desta parede, ela terá de ser construída e medida, pois o acréscimo de um determinado material sobre outro pode afetar suas características acústicas. Como exemplo, uma camada de espuma rígida de poliuretano em spray aplicada diretamente sobre uma parede de gesso, além de acrescentar suas próprias características de isolamento, contribui para amortecer vibrações no gesso e veda frestas entre chapas, resultando num STC global superior ao dos materiais isolados.

Obs: o termo STC às vezes é utlizado para designar o coeficiente de transmissão sonora (sound transmission coefficient), que é uma relação matemática que depende da frequência do som analisado. Usa-se para determinar a perda de transmissão (transmisson loss) e daí, a classe de transmissão de som (STC).

Apêndice: Valores de STC para Componentes Construtivos (valores em dB)

frequência(Hz)

componente..................................................
125.....250......500.....1K.....2K......4K
------------------------------------------------------------------------------------------------------
alvenaria ou concreto, densidade
entre 1600 e 2000 Kg/15cm..........................
35.......36........40.......46.....52......58

bloco concreto vazado 15cm............................
33.......34........35.......39.....45......51

gesso 12 mm.................................................
21.......26........27.......28.....29......30

madeira 6 mm
.................................................5........11.......15........17.....19......20

chapa de aço 1.5 mm.....................................
25........31.......37........42.....46......49

vidro monolítico 3 mm..................................
12........17.......22........26.....27......28

vidro monolítico 6 mm..................................
17........23.......25........26.....27......28

janela vidro 4 mm duplo
com câmara de ar 150 mm
............................38........35.......40.........52....48.......38



Leia mais sobre Sound Transmisson Class na Wikipédia

Links externos: STC chart

Subgrave

Em áudio, é a região do espectro sonoro correspondente às mais baixas frequências possíveis de serem reproduzidas pelo sistema. Sua faixa exata depende do uso. Alguns exemplos:

Cinema: 20 a 80 Hz
HiFi/HT: 20 a 120 Hz
PA: 35 a 120 Hz
Automóveis: 20 a 100 Hz

Em cinemas e home theaters, existe um canal para efeitos de baixa frequência (LFE), específico para reprodução de subgraves. Essa faixa do espectro é de difícil reprodução e exige alta potência, devendo ser reproduzida por alto-falantes e caixas projetados específicamente para esse trabalho, chamados subwoofers.

Ver também: grave | infra-som

Subwoofer

Alto-falante ou sonofletor (caixa acústica) encarregado de reproduzir frequências muito baixas. A depender da aplicação, esta frequência pode situar-se entre 80 e 120 Hertz.

Em cinemas e Home Theaters, existe um canal para efeitos de baixa frequência (LFE), específico para reprodução através de subwoofers. Essa faixa do espectro é de difícil reprodução e exige alta potência, devendo ser reproduzida por alto-falantes e caixas projetados especialmente para esse trabalho.

Leia mais sobre subwoofer na Wikipédia (em inglês)

Pesquise por subwoofer no Google

Sufixo Eletrônica

Na nomenclatura de componentes eletrônicos, é o caractere (ou conjunto deles) logo após a referência principal. Por exemplo: no transístor BC550B, a última letra B é o sufixo. Normalmente indica uma variedade específica daquele componente, podendo representar o ganho (no caso de um transístor) ou outra característica qualquer. Muito embora sejam semelhantes, nem sempre componentes de mesma referência com sufixos diferentes podem ser intercambiados (substituídos um pelo outro) sem alterações no circuito. A datasheet do componentes deve ser consultada.

Surround

surround sound - Termo genérico para designar sistemas de som que usam mais de dois canais de reprodução para criar uma imagem sonora bi ou tridimensional. Além dos canais equerdo e direito tradicionais do sistema estereofônico e do canal central, há canais adicionais traseiros (e as vezes, laterais) com informação extra, destinados a circundar o ouvinte. Efeito muito utilizado em cinema, home theater, jogos de computador, etc, para criar um ambiente sonoro mais realista.

Os formatos de surround de consumo (equipamento doméstico) e profissionais (cinema) existentes são:

3.0 (Dolby Surround analógico)
4.0 (Quadrifônico analógico)
4.0 (Dolby Pro Logic analógico)
5.1 (Dolby Pro Logic II analógico)
5.1 (Dolby Digital, DTS, SDDS)
6.1 (Dolby Pro Logic IIx analógico)
6.1 (Dolby Digital EX)
6.1 (DTS-ES digital)
7.1 (Dolby Digital Plus, DTS-HD, Dolby Digital True HD)
10.2 (THM Labs)
22.2 (Hamasaki 22.2)


Ver também: ambiofonia | quadrifonia

Leia mais sobre surround na Wikipedia (em inglês)

Surto Eletricidade

Pico de tensão na rede elétrica de curtíssima duração (da ordem de microsegundos), que pode ter origem interna ou externa: Interna - ocorre quando equipamentos de grande porte, como condicionadores e compressores de ar, motores potentes etc, são desligados: a energia sobressalente é distribuída pela rede elétrica, criando uma elevação transitória na tensão, danosa aos equipamentos eletro-eletrônicos. Externa - ainda mais danosa, tem origem relacionada a descargas atmosféricas (raios) nas proximidades dos equipamentos eletro-eletrônicos, com duração de alguns microsegundos; pode ocorrer também no restabelecimento da energia elétrica após uma interrupção do fornecimento.


Sweet spot Acústica / Física

1. Na eletrônica e telecomunicações, o ponto onde a recepção do sinal é a melhor possível, podendo estar relacionado recepção convencional de rádio ou a redes sem fio de computadores.

2. Em áudio e acústica, o ponto num sistema estereofônico equidistante das duas caixas acústicas, onde o ouvinte pode perceber o efeito estéreo na sua plenitude. O termo pode ser aplicado tanto no estúdio de gravação/masterização, onde o engenheiro recebe o melhor sinal possível dos monitores, quanto na sala de audição do ouvinte final, onde este pode ouvir a mixagem da mesma forma que foi montada pelo engenheiro.



Talkback

Recurso encontrado em mesas de gravação, onde um microfone embutido ou num gooseneck permite ao engenheiro comunicar-se com os músicos em outra sala.