Glossario de audio lX

Tanque de reverb Eletrônica

Reverb tank. Dispositivo eletromecânico utilizado para criar reverberação artificial. Consiste numa caixa metálica contendo molas e transdutores eletrodinâmicos. Atualmente é encontrado apenas em alguns amplificadores de guitarra, tendo sido substituídos por circuitos eletrônicos nas demais aplicações.


Ver também: BBD | câmara de eco | reverb

Links externos: Accutronics

TDS (time-delay spectrometry) Acústica / Física

O mesmo que espectrometria por atrazo de tempo

Terça Música

Intervalo musical resultante de uma oitava dividida em três partes iguais. Por exemplo, de DO a MI.

Veja mais sobre intervalo musical na Wikipédia.

Thielle/Small

Parâmetros de T/S. Conjunto de parâmetros eletromecânicos que descrevem o comportamento de um alto-falante. São úteis no projeto de caixas acústicas, sendo determinados experimentalmente com maior facilidade que os parâmetros mecânicos convencionais.

A denominação foi dada em referência aos trabalhos dos pesquisadores australianos A. N. Thiele e Richard N. Small, pioneiros nesta linha de pesquisa em alto-falantes.


Leia mais sobre Thiele/small na Wikipedia

Tinnitus Psicoacústica / fonoaudiologia

Também conhecdo como zumbido, acúfeno ou tinido. Sensação auditiva cuja fonte não advém de estímulo externo ao organismo. Pode ser descrito como um zumbido ou apito no ouvido, percebidos nos momentos de silêncio (quando não há ruídos externos). Pesquisas mostram que, em países industrializados, uma entre cada cinco pessoas experimentam algum grau de tinnitus.

Suas causas são várias, entre as quais a exposição prolongada a sons intensos por tempo prolongado, traumatismo craniano, drogas otóxicas como aspirina ou antibióticos, desordens temporomandibulares e da espinha cervical, otite, otosclerose, cera de ouvido, hipertensão, arteriosclerose, anemia severa, insuficiência renal, estresse, depressão, problemas na tiróide, etc.

Pesquisa por tinnitus no Google

Topologia Eletrônica

Padrão de interligação entre componentes eletrônicos ou entre blocos funcionais de um circuito. Disposição lógica e/ou física de um circuito ou rede. Ex.: topologia em rede; em árvore; em anel; em barra; em estrela. Padrão geométrico ou configuração de dispositivos ou componentes e como eles são interconectados. Layout de um circuito.

Veja mais sobre Topologia na Wikipédia.

Transformador Eletrônica

Também chamado de trafo. Componente passivo formado por duas ou mais bobinas de fio acopladas indutivamente. Graças ao fenômeno da indução eletromagnética, pode elevar ou reduzir a tensão e corrente alternadas a ele aplicadas.

Em áudio, também é utilizado para compatibilizar impedancias, acoplar e isolar circuitos. São encontrados em fontes de alimentação, etapas de saída de amplificadores valvulares, DI Boxex, microfones, preamplificadores, sistemas de som ambiente, etc.

Leia mais sobre transformador na Wikipédia


Transient response

Ver: resposta a transientes


Tweeter

Transdutor destinado à reprodução de altas frequências (agudos), na faixa dos kHz. Seu diafragma, leve e de pequenas dimensões, pode ser feito de metal, plástico, tecido ou papel, com o formato de cone, domo ou painel plano. Quanto ao sistema motor, podem ser classificados em dinâmicos, piezoelétricos, eletrostáticos, e outros mais exóticos, como os de plasma (iônicos).

Ver também: agudos | alto-falante

V-DOSC

Marca registrada da L-Acoustics para seu sistema de line-array. O "V" se refere a aparência das lentes acústicas emprgadas nas seções de médias e altas frequências. O "DOSC" é a sígla de "Diffuser d'Onde Sonore Cylindrique" ou "gerador de ondas sonoras cilíndricas", que descreve seu funcionamento.


Ver também: line array

Links externos:  | L'Acoustics

Vitrola

Nome com o qual ficou conhecido no Brasil o toca-discos Victorola, da Victor Talking Machine Company, introduzido aqui na década de 20 do século passado. Diferia dos demais fonógrafos da época, chamados genericamente de Gramofones, por ter a corneta montada internamente (ver foto). O termo generalizou-se em nosso país e passou a designar qualquer toca-discos de baixo custo.





Links externos: The Victor Victorola page

VU

VU (volume unit) - Nome errôneamente utilizado para designar qualquer medidor de nível de sinal de áudio. A sigla VU vem do termo em inglês volume unit (unidade de volume), unidade de medida criada com a intenção de representar a percepção humana de audibilidade.

O instrumento utilizado para indicar este valor é o VI (volume indicator), mais conhecido como medidor de VU (VU meter). É um tipo específico de medidor, um voltímetro graduado com escala específica para medição de sinais de áudio (de -20 a +3 VU ou dB) e balística otimizada para gravação e transmissão.

Desenvolvido conjuntamente pela Bell Labs, CBS e NBC e em uso desde 1939, as características do medidor de VU atualmente fazem parte da norma IEC 60268-17. Um VI indica 0 VU quando mede uma senóide com frequência de 1 kHz e potência de 1 mW aplicada sobre uma resistência de 600 ohms (equivalente a +4 dBu).

A resposta de um medidor de VU é relativamente lenta, determinada por um circuito retificador/integrador de onda completa que promove uma deflexão de 99% da escala em 300 ms (tempos de subida e descida) e sobrepasso entre 1% e 1,5%. Não indica corretamente picos de sinal, uma vez que é otimizado para indicar níveis médios. Por isso, muitos VIs profissionais são acompanhados de um LED indicador de pico.


Ver também: audibilidade | PPM

Links externos: VU_and_PPM Audio Meters: An Elementary Explanation

WinISD

Software gratuito (freeware) para o projeto de sonofletores (caixas acústicas), no ambiente Windows. Também calcula alguns tipos de filtros para divisores de frequência.


Woofer

Alto-falante projetado para reproduzir baixas frequências (graves), de poucas dezenas a várias centenas de Hz. Costuma ter diâmetro entre 6" e 18". Este último é o maior valor comercial comum, embora existam unidades comerciais de 21" e experimentais de até 60".

Ver também: alto-falante | graves | subwoofer

Wow & Amp; Flutter

Uau e trêmolo - Variações indesejadas na rotação do prato de um toca-discos ou na velocidade de deslocamento de uma fita magnética ou filme (película). O wow é uma flutuação de frequência mais baixa, igual ou inferior a 4 Hz, enquanto o flutter é a designação para as flutuações mais rápidas. Este valor foi definida como frequência-limite por ser aquela mais facilmente discernível quanto à variação de velocidade. Apesar de serem dois parâmetros diferentes, normalmente são medidos e indicados juntos. Seus efeitos são percebidos de formas distintas: enquanto o wow é notado como uma variação no tom (pitch) da música, o flutter faz o som parecer "quebrado".

Em equipamento de gravação/reprodução analógicos, em fita magnética, estas desvios podem ter origem no movimento irregular do mecanismo, provocado pela deformação da borracha do rolo pressor ou pela resistência mecânica da fita em ser desenrolada dentro do cassete (causando o wow); ou pode ser resultado da fricção da fita ao deslizar pelas cabeças, que a faz vibrar e gerar flutter (semelhante ao modo como as cordas de um violino vibram ao serem friccionadas pelo arco).

Num toca-discos, o wow pode ter origem num disco empenado ou com furo descentralizado, que provoca uma variação no pitch cujo período é igual a uma rotação completa do prato. O flutter é mais raro nestes equipamentos, sendo mais audível em toca-discos tipo rim-drive, devido ao mau estado da borracha da polia.

Os valores para o wow e flutter costumam ser especificados juntos, em % WRMS (média ponderada) da rotação nominal, e quanto menor o valor, melhor. Gravadores profissionais (de rolo) podem exibir uma figura ponderada de 0,03%, considerada inaudível. Decks cassete da melhor qualidade alcançam 0,08%, enquanto os modelos domésticos e para autos chegam a 0,2%. Toca-discos antigos com tração a polia costumam mostrar números superiores a 0,15%, enquanto unidades hifi com tração por correia (belt-drive) podem alcançar valores inferiores a 0,05%. Sistemas digitais também podem mostrar figuras de wow e flutter, que recebem a denominação de jitter.


Ver também: Jitter

X-Y

Técnica de microfonação estereofônica onde dois microfones cardióides são posicionados com suas cápsulas muito próximas e abertas num ângulo que pode variar de 90º a 135º, sendo o centro do arranjo direcionado para a fonte sonora. Alguns microfones estéreo incorporam duas cápsulas dispostas dessa forma.

Esta técnica também é conhecida como "microfones coincidentes", por estarem praticamente no mesmo ponto do espaço. Devido a esta distância mínima entre os elementos captadores, o som da fonte chega a eles ao mesmo tempo, eliminando os possíveis problemas de fase encontrados em algumas outras técnicas de microfonação. A separação estéreo nesta técnica é boa, embora possa ser insuficiente no caso de fontes sonoras muito largas. A compatibilidade com a reprodução monofônica é excelente.


Veja também: A-B | M-S | ORTF

Links externos: Captação estereofônica

XLR

Originalmente uma marca registrada da ITT-Cannon para sua série de conectores circulares de três pinos, hoje um termo genérico designando o conector padrão para interconexões balanceadas analõgicas e digitais entre equipamento de áudio.


Zin Eletrônica

Impedância de entrada.

Tem haver com impedancia


Zobel Eletrônica

Rede de Zobel - Também chamada de célula de Boucherot. Tipo de filtro comumente encontrado em amplificadores e divisores de frequência.

1. Em amplificadores, costuma ser uma associação resistor-capacitor (valores típicos: 5 a 10 ohms em série com 0,1uF), diretamente na saída de potência. É utilizada com a finalidade de amortecer oscilações que podem ocorrer na ausência de carga em altas frequências, limitando o crescimento da impedancia do alto-falante devido à indutancia de sua bobina. O indutor encontrado em muitos amplificadores analógicos com a finalidade de desacoplar a carga nas altas frequências agrava o fenômeno, tornando a rede RC ainda mais importante.

2. Em divisores de frequência e caixas acústicas, as redes de Zobel são mais frequentemente vistas em paralelo com os tweeters, compensando a subida na curva de impedância. A intenção é fazer com que o divisor "sinta" o tweeter como sendo uma resistência pura.

Pesquise por rede de zöbel no Google

Zout Eletrônica

Impedância de saída.